Já não sei para onde fugir…
Qualquer música que entoa…lembra-me a música das tuas palavras nos meus ouvidos,
Qualquer chão que pise…aviva-me a segurança do teu caminhar
Qualquer gota de chuva ou brisa de vento recorda-me o calor dos teus braços…
Qualquer cheiro másculo, faz-me desejar o teu odor…
Talvez tenhas conseguido despertar todos os meus sentidos ou accioná-los cada minuto que te dedicaste a eles…
É estranho algum dia ter acreditado que poderias existir em qualquer cruzamento de uma dessas avenidas da cidade ou até mesmo reconhecer-te num desses trilhos numa noite amena…
Quando te vi pela 1ª vez no meu horizonte pensei:
“Não, não é este”. Mas quando falaste para mim…
Imaginei que serias um dia o criador da arte que um dia seria capaz de reproduzir…
Serias para mim a minha fonte de inspiração,
O sonho realizado incessantemente desejado,
Os amigos que tantas noites passaram por mim sem qualquer “conteúdo”,
O companheiro lunar que durante tanto tempo estivera escondido por detrás da lua,
A água salgada do mar que ao beijar adoça,
O ar de inspiração que transporta o oxigénio às células,
A energia eólica que movimenta moinhos,
O gado que alegra os montes,
A brisa amena da tarde que assegura o retorno ao lar,
O morcego que dá vida às noites,
O artista que pinta telas pretas com cores garridas e com vida,
O semeador de um terreno fértil…
Hoje, neste minuto, não és mais do que uma linda estrela cadente, carregada de luz e magia que um dia pude conhecer o esplendor…
Não é meu fado poder sentir a tranquilidade da lua cheia!
A angústia do meu destino é ter-me rendido ao meu imediatismo sentimental!
E a grande dúvida reside em acreditar que outras estrelas venham amenizar o meu triste cantarolar e servir de panaceia ao mal que padeço…
30 de Setembro de 2001
Qualquer chão que pise…aviva-me a segurança do teu caminhar
Qualquer gota de chuva ou brisa de vento recorda-me o calor dos teus braços…
Qualquer cheiro másculo, faz-me desejar o teu odor…
Talvez tenhas conseguido despertar todos os meus sentidos ou accioná-los cada minuto que te dedicaste a eles…
É estranho algum dia ter acreditado que poderias existir em qualquer cruzamento de uma dessas avenidas da cidade ou até mesmo reconhecer-te num desses trilhos numa noite amena…
Quando te vi pela 1ª vez no meu horizonte pensei:
“Não, não é este”. Mas quando falaste para mim…
Imaginei que serias um dia o criador da arte que um dia seria capaz de reproduzir…
Serias para mim a minha fonte de inspiração,
O sonho realizado incessantemente desejado,
Os amigos que tantas noites passaram por mim sem qualquer “conteúdo”,
O companheiro lunar que durante tanto tempo estivera escondido por detrás da lua,
A água salgada do mar que ao beijar adoça,
O ar de inspiração que transporta o oxigénio às células,
A energia eólica que movimenta moinhos,
O gado que alegra os montes,
A brisa amena da tarde que assegura o retorno ao lar,
O morcego que dá vida às noites,
O artista que pinta telas pretas com cores garridas e com vida,
O semeador de um terreno fértil…
Hoje, neste minuto, não és mais do que uma linda estrela cadente, carregada de luz e magia que um dia pude conhecer o esplendor…
Não é meu fado poder sentir a tranquilidade da lua cheia!
A angústia do meu destino é ter-me rendido ao meu imediatismo sentimental!
E a grande dúvida reside em acreditar que outras estrelas venham amenizar o meu triste cantarolar e servir de panaceia ao mal que padeço…
30 de Setembro de 2001